Em Fevereiro de 2009, escrevi um artigo sobre o
Fábio Coentrão, no qual o futebolista admitia que tinha falhado na sua primeira passagem pelo clube da Luz, e que desta segunda vez já vinha com mais maturidade, e ia demonstrar em campo que agradecia a oportunidade que era jogar no Benfica. Na altura, ainda eram só palavras. Hoje, é com toda a justiça que o vemos como convocado para o Mundial de 2010 na África do Sul.
A questão aqui é muito maior que qualquer clube do mundo. Prende-se com profissionalismo, dedicação e personalidade. Não é por ele ser de um clube rival que vou, por algum momento, falar mal deste jogador. Foi, sem dúvida, dos jogadores que mais me surpreendeu esta época, e, pessoalmente, acho que muitos jogadores do campeonato nacional (tais como Di Maria, Djaló, etc.), se tivessem só metade da atitude deste jovem, tudo seria melhor. A vontade com que alguns meninos jogam à bola neste campeonato é tipica de meninos mimados, que não sabem dar o valor ao que é jogar num clube de grande envergadura. O Di Maria só começou a jogar à bola quando lhe apeteceu, esquecendo-se assim do dinheiro que investiram nele. Só se lembrou que era profissional quando o Maradona o veio ver jogar à Luz. Sim, sente a camisola da selecção, e ninguém me tira da cabeça que ele fez esta época apenas para ir ao Mundial. Quem o comprar, leva um belo flop para casa. O Djaló podia ser um jogador exemplar, mas aquele tipo de atitude não interessa a ninguém. Como eles existem outros mas eu não vou falar mais sobre isto.
Acho que, sinceramente, este é e sempre será um dos problemas de fundo do Sporting. Alguns daqueles meninos têm uma falta de profissionalismo tão grande. Alguns são campeões de PES porque ficam a jogar até às 7 da manhã e vão treinar cansados, para dormir à tarde. Outros ligam mais a ter muitas mulheres que à sua profissão (o que inclui noite). Outros são autênticos alcoólicos. E ainda há os chibos, que sem pinta de amor ao clube, nem o mínimo de profissionalismo, vêm contar o que se passa dentro do balneário.
Assim não há treinador que resista. Ainda por cima, quem está lá em cima não tem mão naquilo... e tem atitudes que quem simplesmente já simplesmente, não quer saber.
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Treinava ainda a equipa da Universidade de Bath, e diz-se "orgulhoso por todo o seu percurso no futebol". Os jogadores da equipa do Bath lembram o "entusiasmo pelo jogo" que o seu treinador sentia, e no seu contínuo e exímio trabalho durante mais de 30 anos pela equipa de Bath.
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